quinta-feira, 6 de agosto de 2009

Marketing Jurídico


MARKETING JURÍDICO

Por: Felipe Sá Cardoso

felipe.sa.cardoso@hotmail.com

A eficiência do marketing está em sua diversidade. Sua capacidade de adaptar-se de forma subjetiva a cada caso, a cada estudo, a cada objetivo, em cada nova necessidade na qual o mercado anseia.

Em uma dessas minhas leituras diárias descobri, meio que por acaso, mais uma faceta do marketing: o jurídico. E fiquei fascinado! Talvez pelo fato de ter sido por um bom tempo, estudante do curso de direito, mas creio que independente disso, qualquer um que esteja voltado para a área em foco, terá a mesma fascinação que eu.

Relevar esse assunto aos doutos advogados não aparenta ser tarefa das mais difíceis, tendo em vista que esse estudo é voltado exatamente para melhorar a eficiência dos escritórios corporativos, encarando-os como verdadeiras empresas e seus respectivos gestores, como eminentes empresários. Pode ser que essas denominações causem certo desconforto para alguns, mas uma simples análise comparativa deixará clara que o teor funcional de uma corporação como a conhecemos, é a mesma de um escritório de advocacia, seja ele de pequeno, médio ou grande porte. Todos primam por um mesmo objetivo: clientes, porém, por diversas vezes não prezam na excelência na prestação de seus servicos.

No entanto ainda existe um pequeno desentendimento quando o assunto é distinguir o marketing, a publicidade e a propaganda. Muitos tentam conceituar o que é cada um, porém acabam criando um emaranhado de definições retiradas de dicionários e nomenclaturas inadequadas para o entendimento dos interessados. Acredito ser suficiente esclarecer que apesar de estarem interligadas, são essencialmente diferentes. Estamos lidando com funções lógicas como estratégia e ataque. A primeira fica aos cuidados do profissional da área de marketing, baseando-se em estudos, gráficos, interesse dos clientes, etc.; A tropa de ataque vem com a publicidade e a propaganda que irá, com base nos dados fornecidos, encontrar a melhor forma de atrair esse cliente! Parece-me suficiente essa distinção, deixando claro que é necessário um aprofundamento no assunto para uma melhor formação acadêmica.

Bem, após este breve parênteses, para concluir essa breve introdução é válido informar que o Código de Ética da OAB, tratou de em sua redação esclarecer qual publicidade estaria dentro das normas éticas, todavia alguns pontos são passíveis de críticas, como nos esclarece Eugênio Eduardo Tavares de Melo de Sá Pereira, que diz: ...o provimento 94/00 foi um exemplo claro da atualização normativa às aspirações da sociedade, entretanto involuiu em outros dispositivos como a proibição do uso de marca de fantasia que, segundo alguns advogados poderia ser permitido, o que denota uma das necessidades de sua reformulação.

Por fim, alguns pontos são de fundamentais relevâncias quando tratamos da projeção de um escritório dentro do perímetro da visão de seus clientes. São eles: um planejamento mais eficiênte das etapas seguidas pelo escritório e seus profissionais; ampliação do prestígio profissional; foco no cliente; etc.

O MARKETING JURÍDICO

Sabemos que variáveis internas e externas determinam os rumos de qualquer empresa. E não poderia ser diferente para os escritórios de advocacia.

A análise da situação da área em que se atua deve ser constante, para que mudanças dentro daquele nicho, não impliquem para resultados negativos imprevisíveis. Assumir riscos, só quando eles forem calculados.

Existem três fatores que não podemos encarar de forma fátua: o mercado, o cliente, o fornecedor (quando se fizer uso da internet para que o cliente possa acompanhar seu processo, se for o caso) e o prestador de serviço. Há a necessidade de voltarmos todas as atenções para estes horizontes e criarmos um leque de oportunidades.

A tendência hoje é de que além do nome do escritório e de seus sócios, os clientes busquem diferenciais que promovam a excelência no atendimento. Uma espécie de delivery jurídico. Serviços personalizados que transforme o ambiente muitas vezes frio e hostil de um escritório, em algo onde o cliente sinta-se acolhido e confiante. Cuidar dessa relação com o cliente, é personalizar o atendimento, flexibilizar a contratação, utilizar recursos tecnológicos e manter uma postura ética na prestação dos serviços.

Surpreender significa trabalhar além das expectativas. Essa é a regra chave! Essa é a receita do marketing: superar as expectativas. Trabalhar dentro da média, fazendo apenas aquilo que é previsível pelo cliente, não é mais o suficiente. Só conhecendo seus diferentes seguimentos é que será possível um posicionamento correto e um aumento da potencialidade dos serviços ofertados. É preciso saber lidar com um mercado sempre propício a mudanças.

Nessa esfera, é necessário entender que a satisfação do cliente não fica apenas limitada ao término de um determinado processo. A satisfação estará exatamente no que poderá ser feito após tudo isso. Saber identificar as oportunidades que poderão surgir. Como agir se nem as expectativas básicas forem alcançadas? Se o escritório perdeu a causa? Se o cliente optar por outro escritório! Por que ele tomou essa decisão? Como isso poderá influenciar de forma negativa? É preciso entender que estamos cuidando não de desejos ou de meras frustrações mercadológicas. A manipulação do marketing dentro dos escritórios corporativos vai muito além da busca pelo aumento da renda: trata-se de zelar pelo bem material ou moral de cada um.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

“O Mundo agora percebeu que Deus é realmente Brasileiro”.


            A Imagem econômica apresentada no passado, era de que, países ricos sempre seriam ricos e os países  pobres  sempre seriam pobres, em tese, era a visão que países como EUA  juntamente com os que fazem parte do G8,  tinham e queriam que permanecesse. A falsa ajuda  direcionada  muitas  vezes a esses países, que por  sua vez,  eram economicamente dependentes estariam sempre mantidos em rédeas curtas.

 

Há sete anos a traz, foi traçada uma previsão onde países como Brasil e China teriam uma representação significativa neste mercado onde o domínio era de poucos. Os BRICs, expressão criada por Jim O’Neill retratava países como Brasil, China, Rússia e Índia como emergentes. “Futuras economias de peso em um mundo cada vez mais globalizado”.

 

Definem-se como países emergentes àqueles que têm seu nível de criação de riqueza medida pelo produto nacional bruto, abaixo daqueles de economias desenvolvidas. O Brasil por sua vez, ao longo dos anos vem fazendo seu papel frente a essa servidão. Através de políticas mais consistentes é que foi possível mostrar ao mundo o quanto forte nós estamos ficando. A crise que toma conta dos EUA e Europa foi o teste que o mundo globalizado esperava para ver como os BRICs reagiriam.

“Ano passado, seis anos depois da observação feita por O’Neill, à economia desse novo bloco contribuiu com cerca de 70% para o crescimento do PIB mundial, contra 20% dos europeus e dos EUA”. Se pegarmos esses dados e dividíssemos igual por todos, teríamos um Brasil a 17,5%, contra meros 10% dos EUA.

 

O Comércio externo em que o Brasil vem trabalhando, visa hoje outros países fora do então bloco rico globalizado. O êxito deste comércio se deu com o fortalecimento do mercado interno. A China é um dos principais alvos desse mercado juntamente com a Índia. A de se levar em questão também o mercado interno, pois assim, é que se ganha forças para combater a desconfiança externa. A Exemplo disso temos aqui no Brasil, a melhora nos salários fazendo com que os brasileiros trocassem de classe econômica passando da pobre para classe média tendo como externalidade positiva o aumento na procura por bens e serviços. A China por sua vez, resolveu investir na terra favorecendo agricultores e devolvendo-os o que há muito tempo pertencia ao estado. Essa medida adotada assegurou ao mercado interno Chinês a segurança necessária para passar por essa crise econômica.

 

Os EUA se mostravam auto-suficientes, e por vezes ignoravam a economia dos países mais pobres. A intenção era fazer com que estes ficassem a mercê do domínio indireto americano. Um dos fatores que contribuíram para essa decadência, sem dúvidas, foram às guerras em que os americanos se envolveram ao longo dos anos. Muito dinheiro foi deslocado para estas causas que até o momento não o levaram a nada. Economistas americanos tinham absoluta certeza que nessa crise se os EUA caíssem, todo o resto do mundo iria com  eles. O inacreditável aconteceu, seguindo a lógica americana era para os emergentes sucumbirem também, ao contrário disto,  os emergentes resistiram e mais, são tidos como a solução para esta enfermidade econômica que assola as grandes forças mundiais. 

 

O Velho mundo hoje faz justiça à denominação, dando espaço à nova ordem econômica. O que  não se consegue prever até o momento é como o velho mundo reagirá com essa nova ordem.

Cléverson Estevam
Aux. Adm.
82 2122-5130  0800-722-5082

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Marketing de Relacionamento

Como desempenhar o Marketing de Relacionamento sem ser Invasivo?

      O tempo agora é do cliente e precisa ser respeitado. O Mercado hoje precisa de outra abordagem no tocante a estratégias de Marketing de Relacionamento, o consumidor no geral não quer ser atacado por Pop Up’s, não admite ser obrigado a ver uma propaganda no qual ele não tem interesse. Na prática, é isso que vemos diariamente, e mail’s com sugestões de produtos ou serviços que não solicitamos. O efeito dessa prática acaba não surtindo o esperado por que a forma adotada está ultrapassada. 

É preciso dar mais atenção a temas como: Qualidade no Atendimento, Qualidade na hora da venda, pós venda e sobre tudo, prestar atenção ao cliente. A criação de um perfil torna-se difícil por que não há um comprometimento por parte das empresas em melhorar o diálogo entre cliente / empresa. 

A privacidade é a palavra chave o consumidor aprendeu a se defender e  hoje devido aos órgãos que detêm esta defesa fizeram com que estes percebessem a importância em estarem esclarecidos a respeito dos negócios a eles disponíveis . “Com o auxílio da tecnologia e da crescente regulamentação do mercado os consumidores podem escolher as mensagens que desejam receber e passam a ignorar aquelas que julgam desassociadas aos seus objetivos. Godin (2000, p.80) “acredita que o público aprendeu a ignorar as mensagens publicitárias pelas quais não tem interesse”. É preciso buscar o momento em que o consumidor esteja mais suscetível a receber mensagens sem que pareçam invasivas.  Desta forma, Jones (Jones in Gagnon, J. & Chu J., 2006) “Afirma que a publicidade de busca da internet cai nas graças do consumidor enquanto que a publicidade tradicional é considerada invasiva e limitada no que tange à interação com os produtos e serviços”. A liberdade com que o consumidor hoje se depara e a quantidade de informação disponível na internet acabou causando uma alteração na percepção do consumidor

A Transparência se faz necessária cada vez mais, visto que, quanto mais clara for a empresa naquilo que ela se propõe , mais fácil será a relação Cliente / Empresa e mais duradoura será esta relação também. Há vários questionamentos hoje quanto à fidelidade do cliente, contudo, a má qualidade na prestação de serviços e / ou o retorno do cliente quando o mesmo tem um problema a resolver a respeito de um produto e não são enxergados só fazem aumentar a desconfiança do consumidor para estas entidades. Quando se trabalha na busca da excelência procurando a satisfação do cliente, se ganha um poderoso aliado frente à concorrência.    Terry Jones (op.cit.), fundador da Travelocity, agência de viagens ponto.com ...” hoje talvez se possa afirmar que é a disponibilidade de informações na internet, onde o cliente entra e sai da loja em segundos, ou seja, a distância da loja física não importa mais”. 

A real condição em que o consumidor se encontra, impõe condições como: Diálogo, Interatividade e Clareza. O consumidor quando na procura por algum bem ou serviço,  faz uso da pesquisa, seja ela: Preço, Procedência, durabilidade, qualidade, logística entre outros. Godin (op.cit., p.80) afirma que a luta pela fidelização dos clientes passa pela educação, sendo imprescindível "pedir licença para entrar na casa dos consumidores" e enfatiza que a forma apropriada de se relacionar com as pessoas pela internet é transmitindo-lhes "mensagens que sejam esperadas, pessoais e relevantes". O Interesse do cliente tem que ser percebido e trabalhado de tal maneira que o faça sentir-se seguro o suficiente para estabelecer uma relação de fidelidade e confiança, visto que a    fidelidade é igual à confiança tem que ser conquistada e não imposta. 

Vale salientar que, as empresas que praticam valores como transparência, honestidade, respeito e cortesia  aliando a total harmonia entre Comando e comandados tendem a exercer seu papel com louvor, a exemplo disso temos: As lojas Magazine Luiza rede de lojas de produtos eletroeletrônicos, móveis, informática, telefonia, presentes, cama, mesa e banho e brinquedos atuante já há 48 anos no mercado brasileiro. Em 2005 tornou-se a terceira maior varejista de eletros e móveis do País. 

É preciso priorizar as tendências que são apresentadas hoje ao consumidor e suas necessidades para se construir relacionamentos com base na confiança, no respeito à privacidade, no diálogo transparente e no incentivo à formação das comunidades de clientes.

 

O CRESCIMENTO DO PODER DOS CONSUMIDORES E O SEU IMPACTO NA COMPETITIVIDADE DO SETOR VAREJISTA.

Gisely Jussyla Tonello Martins
Professora do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Empresas de Serviços

 Deve-se ao tema acima o conteúdo para a breve argumentação tratada no artigo.

 

Cléverson Estevam.

domingo, 5 de abril de 2009

UM PERFIL PROFISSIONAL



Quando eu ingressei na faculdade de Direito em meados de 2002, havia todo um planejamento traçado em minha mente. Projeções minuciosamente calculadas para que ao final do 5º ano de faculdade eu pudesse ser o orgulho da família, dos amigos pessoais, dos amigos da (ex) namorada e da própria (ex) namorada. Aluno dedicado, boas notas, ausente sempre! Orgulhoso... Trabalhos em equipe eu preferia fazer sozinho. Acreditava que do meu perfeccionismo somente eu poderia cuidar. No currículo acadêmico estágios voluntários e remunerados. Dentre eles: OAB/AL, Defensoria Pública, Fórum, Tribunal de Justiça, Corregedoria da Fazenda e escritório de advocacia. Parece impecável! Mas faltava o mais importante: o sentido. Não fazia sentido! Não havia uma razão. Havia sim um motivo superficial que não iria durar tempo o suficiente para que os planos pudessem ser concretizados. E quando tudo desmoronou de uma vez, ficou claro que não podemos lutar contra aquilo que nós somos na essência.

Para enfrentarmos as dificuldades de um casamento, por exemplo... Precisamos estar com alguém que realmente amamos. Da mesma forma é a vida profissional. Para nos destacarmos tanto na vida acadêmica, como na pós-acadêmica, precisamos ser aquilo que realmente a nossa alma diz para sermos. Pairava sobre mim os termos advogado de porta de cadeia ou advogado de porta de OAB... Termos esses que são sinônimos de profissionais que não obtiveram um destaque na carreira ou que não conseguiram um espaço na área devido aquilo que eu considero de “cartel” de escritórios de advocacia ou ainda por serem meramente profissionais sem qualificação, mas não cabe a mim tecer críticas sobre este mérito. Contudo, eu me via como um profissional assim: medíocre. Não era esse o futuro que eu tinha em mente. Não era esse adjetivo que eu gostaria de ter relacionado ao meu nome.

Precisei de um tempo inerte. Desplugado. Desligado. Sem sinal. A partir daí pude fazer um levantamento do tempo perdido; do que aprendi com esse tempo; do que eu deixei de fazer; do que eu poderia fazer e finalmente decidir o que fazer! Webdesign era a área da vez. Fiz o curso técnico em webdesign. Se eu fiz algum site? Nenhum... Mas me identifiquei com a área de design gráfico e consigo alguns serviços como designer. Adoro criar. Tudo que possa envolver um processo de criação eu participo. Sou um projeto de escritor e compositor. Tenho algumas músicas prontas e uns dois livros pela metade. Não torço para seleção brasileira de futebol em dias de jogo, pois quando torço o Brasil perde (pode chamar de pé frio mesmo). E o que isso tem haver com o assunto? É... nada!!!

Após tudo isso, fui tomado pela inquietude que toma conta de qualquer ser humano que tenha o mínimo de coerência no que diz respeito à percepção realidade. A minha era de desemprego e com os estudos parados! Esqueci de dizer que não cheguei a concluir o curso de direito. No 7º período tive a coragem (e não a idiotice) de assumir as rédeas da minha vida, mesmo que isso fosse causar uma inquietação e um certo medo. Mas era preciso acertar dessa vez. Foi necessário um planejamento ainda mais detalhado e direcionado para que tudo corresse realmente como eu imaginava. Uma verdadeira estratégia foi montada. Foi assim que o marketing passou a fazer parte da minha vida.

Tratava-se de mais um vestibular. Era respirar fundo e seguir em frente. Gestão em Marketing, esse era o curso escolhido. Marketing: estratégias, mercadologia, estudos, empresas, oportunidades... Apesar de saber onde estava pisando, as respostas só viriam com o tempo. Até que enfim veio a redenção.

Não existe sucesso sem empenho... Não existe sonho realizado sem barreiras... Não existe um profissional de sucesso sem que ele tenha empenho naquilo que temporariamente ainda é um sonho. Particularmente, apesar de ter vivido muita coisa, de ter presenciado muita coisa... Eu ainda não tinha experimentado a sensação de saber para onde eu realmente estava indo. Era costume meu sempre fazer a citação de uma música daquele que para mim é o maior poeta do rock nacional: Renato Russo. Ele dizia: “Não sei onde estou indo, só sei que não estou perdido.” Essa parte da música Só Por Hoje, era a tradução literária da minha situação, que até então eu tinha como sobre controle. Não importavam os meios se os fins fossem nobres. Mas e se os meios não fossem nobres o suficiente? Como lidar com artimanhas que pudessem confrontar com princípios morais e éticos. O que eu quero dizer é que mais importante que saber para onde estar indo, onde se quer chegar, é alcançar o objetivo consciente de que você o merece.

Com o passar de mais algum tempo e após perceber que eu não precisaria necessariamente estar perdido para saber onde ir, bastava escolher bem por onde começar, tudo passou a fluir de forma natural. Mais importante que aproveitar as oportunidades que surgem, é também criá-las.
E é nessa fase madura da minha vida que entendo melhor tudo o que se passa ao meu redor; que aceito melhor as dificuldades, que devem ser vistas como benéficas, pois são fontes de melhoramentos; mais perceptível às minha limitações e infinitamente capaz de vencê-las. E sempre que eu escuto: Se é de batalhas que se vive a vida, TENTE OUTRA VEZ! (Raul Seixas), eu lembro de que na verdade eu nunca desisti de nada, apenas resolvi trilhar meu caminho da forma mais serena e desafiadora possível. Por mim e para mim, eu recomeço a cada dia, olhando sempre para a mesma direção, sabendo sempre para onde ir; qual caminho seguir; a quem todos os dias e todas as noites agradecer; a importância da família, dos amigos... A necessidade de nunca esquecer a minha essência, de quem eu sou de onde eu vim e para onde eu vou. E hoje, sabendo que não existe “estaca zero” e sempre um recomeço, eu faço das minhas metas a razão para estar aqui escrevendo, lendo algo ou estudando, para não ser, nunca, aquele profissional medíocre do início da história.

O CONSUMIDOR E A INTERNET




Texto do meu irmão de faculdade Cléversom Estevam.
Meu parceiro de idéias!!!

“O Consumidor e a Internet”

 

A forma de comercio que era tida com grande desconfiança, já sente a flexibilidade do consumo. O que antes era praticado por um público que não tinha tempo a perder devido muitas vezes à jornada de trabalho ou simplesmente ao meio de vida, hoje esse mercado já enxergar um consumidor apto a detalhes, e sobre tudo, paciente na busca por uma melhor oportunidade de negócio.

 

A rede de computadores mundial ou Internet como a conhecemos, despertou o interesse de uma classe de empresários que fizeram uma aposta naquela ocasião, alguém aproveitando a segmentação do mercado, através de ações de marketing de relacionamento conseguiu enxergar isso e deu-se a transformação fazendo da Internet o veiculo de negócios que aproxima dois pontos distintos: Cliente e Produto.

 

Toda via, nem tudo são flores. Devido ao crescente volume que é negociado hoje, cresce também os golpes que até para aqueles ditos precavidos, não escapam de atos ilícitos obra de uma criatividade perversa ocasionado por suposta desigualdade social quando questionado algumas vezes. Vale salientar que, a dedicação de tempo para a certificação de sites e / ou recomendações de pessoas do seu ciclo de amizades, ajudam bastante na hora da escolha pelo site mais seguro. Vale lembrar que, nunca é demais ter um cuidado redobrado ao passar informações tipo: CPF, número de cartão de credito entre outros.

 

Por conta de políticas de governo mais equilibradas e de ações voltadas à educação, fizeram com que a iniciativa privada desse a sua parcela de contribuição para essa baixa nos preços, a exemplo disso temos as grandes redes de supermercados como: Wall Mart, Carrefour, Extra, Hiper Bompreço entre outros, tornando assim esse produto mais acessível ao consumidor.   Hoje já é possível vermos mais pc’s (Personal Computer) nas casas dos brasileiros. Como a tecnologia caminha a passos largos e os preços dos PC’s ao alcance do consumidor, a venda de equipamentos como: PEN Drive, Memory Cardy, etc já estão incorporados ao nosso dia a dia despertando cada vez mais o interesse das industrias por novas tecnologias. A Internet já é vista na palma da sua mão, o celular antes item facilitador na comunicação entre duas pessoas tinha apenas essa funcionalidade, hoje esse conceito não se aplica mais. É um mercado que cresce a velocidade da luz.

 

Já se fala que a principal moeda de troca é a informação / conhecimento. As pessoas não querem mais intermediários para fazer seus negócios, elas querem fazer parte de toda a transação querem ter o prazer do desafio, da conquista e sem dúvidas, a sensação de liberdade ocasionada pelo poder da demanda e procura. Enganam-se aqueles empresários que não querem enxergar esse mercado. As pessoas vão continuar indo as lojas devido a anos de paradigmas, contudo, elas querem maior acesso as informações dos produtos a serem consumidos, querem se certificar que irão fazer um ótimo negócio sem a influência dos profissionais ali postados que muitas vezes por falta de preparo ou falta de visão de quem gere acaba forçando uma situação.

 

Quando a informação era item de colecionador, nos víamos a mercê dos profissionais na hora de fechar um negócio, feito quase sempre às escuras. A proximidade com a tecnologia derrubam essa parede e faz com que as empresas de serviço ou produtos se aprimorem constantemente, visto que o mercado recebe diariamente novos concorrentes e ninguém quer perder cliente, não existe mais cliente burro, ainda existe cliente desinformado ou descuidado.

 

É fácil perceber três tendências do Marketing no texto acima como: Search Engine Optimization (S.E.O.), Comunidades e Móbile Marketing. A S.E. O que oferece os sites de busca como veiculo de negócios, Comunidades que usam o Orkut e os Celulares que hoje servem de janela para atuação específica principalmente pelas operadoras de telefonia celular, sem sombra de dúvidas são tendências bastante utilizadas no mundo da Internet fazendo com que este mercado cresça ainda mais.

  

Cléverson Estevam

FAA – Marketing Estratégico

Primeiro Período

quinta-feira, 2 de abril de 2009

ASSIM FALOU ZARATUSTRA!!!







Citação extraída do livro
Assim Falou Zaratustra de Friedrich Nietzsche.

"E Zaratustra assim falou ao povo:
'Já é tempo de o homem estabelecer a sua meta. Já é tempo de o homem plantar a sementede sua mais alta esperança.
Seu solo ainda é bastante rico para isso. Mas, algum dia, esse solo estará pobre e esgotado, e nehuma árvore poderá mais crescer nele.
Ai de nós! Aproxima-se o tempo em que o homem não mais arremessará a flecha do seu anseio para além do homem e em que a corda do seu arco terá desaprendido a vibrar.
Eu vos digo: é preciso ter ainda caos dentro de si, para poder dar à luz uma estrela dançante. Eu vos digo: há ainda caos dentro de vós.
Ai de nós! Aproxima-se o tempo em que o homem não dará mais à luz nenhuma estrela. Ai de nós! Aproxima-se o tempo do mais desprezível dos homens, que nem sequer saberá mais desprezar-se a si mesmo (...)' "

terça-feira, 31 de março de 2009

ENDOMARKETING



Breve análise sobre o Endomarketing


Fui surpreendido certa vez por essa palavra diferente e curiosa: Endomarketing. E a partir daí pairou a necessidade de descobrir e dividir com todos que ramo do marketing é esse.

Lidar com o marketing nos remete a uma idéia de trabalhar com o externo, no sentido de reunir esforços para agradar sempre aquele que é objeto de nossa labuta: o cliente. Muito se fala e muito se faz quando o assunto é conquistar, agradar, descobrir o que aquele cliente espera de nós, da nossa empresa e deixamos em planos inferiores aqueles que definitivamente fazem a diferença: os nossos colaboradores.

Compreendo que a primeira experiência que envolvesse algo semelhante ao que hoje conhecemos como endomarketing, foi a Experiência de Hawthorne. A experiência buscava verificar o efeito da iluminação sobre a produtividade de seus operários. Porém o resultado obtido foi que fator técnico algum influenciara na produção e sim fatores comportamentais dos funcionários, ou seja, o comportamento destes era imprescindível para o bom andamento da produção. 

Dando ênfase ao tema, todos os modelos, elementos e estratégias do marketing tradicional, passam a partir de agora a um dinamismo, antes voltado apenas ao caráter mercadológico, voltado para o ambiente interno de suas corporações. O estreitamento entre produto, cliente e empregado assume uma nova postura, onde a atenção deve estar voltada para todos e não apenas ao fim ao qual se destina. Fazer o marketing para os funcionários de nossas empresas parece tolice, mas essa identificação com o produto ou o serviço que prestamos faz a diferença na hora de vendermos o produto. Não é meramente saber vender, isso é o básico. Trata-se de passar confiança e satisfação de determinado serviço, para aquele que o busca. Isso pode ser importante para o sucesso de sua empresa.

Cuidar do endomarketing é reavaliar a missão, a visão e os valores da empresa. É compreender que não só os números geram os sucesso, mas também aquilo que eles nem sempre traduzem. Fazer com que todos andem em uma mesma direção, em busca de mais conquistas e realizações profissionais, é a meta. É trabalhar o potencial humanos, o capital intelectual, a qualidade de vida, a sustentabilidade do planeta e a responsabilidade social interna para o desenvolvimento do futuro interno da empresa.


Definindo, “Endomarketing é uma das mais novas áreas da administração e busca adaptar estratégias e elementos do marketing tradicional, normalmente utilizado no meio externo às empresas, para uso no ambiente interno das corporações. É uma área diretamente ligada à de comunicação interna, que alia técnicas de marketing a conceitos de recursos humanos” (Washington Sorio). O que Saul Bekim cunhou como Endomarketing, em seu livro Conversando sobre Endomarketing, Philip Kotler, em Administração de Marketing, o intitulava como “Marketing interno das organizações”, lançando de forma sistemática essa idéia.

Diversos são os livros que bordam esse assunto, minha idéia (por ser o primeiro arquivo que escrevo) era trazer uma idéia básica do que é e da importância do endomarketing aplicado nas empresas.

Obrigado.

Felipe Sá Cardoso – Diretor Presidente da Recovery Consultoria.